terça-feira, 6 de novembro de 2012

Produção de Carne Ovina

Quando ainda menino, trabalhei num Escritório Rural, de conceito internacional, em Bagé, onde se administrava ainda que indiretamente algumas das maiores Estâncias de Bagé. O Escritório fornecia as Estâncias, desde ração animal, já preparada, bem como em separada, alfafa , milho aveia, acevem, torta de linhaça, etc., bem como bens de consumo humano, como arroz , feijão, massa, azeite de oliva, açucar branco, açucar mascavo,. enlatados, etc. Naquela época, o pagamento desse fornecimento era pago no fim do ano , após a entrega da Lã na Cobagelan ou na Gomes & Barcellos. Os fazendeiros , somente com a produção de Lã , pagavam suas contas e sobrava muito dinheiro , tal o tamanho do rebanho ovino de nossa região. Posteriormente, com a queda do preço da lã no mercado internacional e o crescimento do roubo de animais ovinos, principalmente nos pequenos estabelecimentos, ocasionaram a drástica redução do rebanho de ovinos. Com o passar do tempo, aquela atividade que era o sustentáculo da pecuária bageense, passou a ser DEFICITÁRIO, trazendo consigo o abandono do criatório. As grandes Estâncias , passaram a manter um rebanho apenas para o suprimento de carne do estabelecimento. As grandes " Barracas de Lã " cerraram as portas. Os pequenos produtores mantiveram sua criação, já que por menor que fosse o preço da lã , a sua produção e comercialização era fator vital de sua sobrevivência, mas perderem o poder de negociação. Agora , o governo está prometendo forte apoio , tentando fazer ressurgir o rebanho ovino. Esperamos que nosso estado retorne a criação de ovinos, o que poderá levá-lo a melhorar sua economia.

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